"Olhar as coisas sem as nomear. Não as saber de cor.
Vê-las todos os dias na plenitude do seu mistério,
ao mesmo tempo maravilhosas e absurdas."
Miguel Torga, in 'Diário XV'
(...) rumo ao mar, em busca da fresquidão das águas, do envolver macio e transversal. Já dizia Camus que o sol e o vento falam apenas de solidão. Quero este mar que me responde e pergunta, que mostra a grandeza da vida, da espuma das horas arredias e precipitadas. Quero o seu eco incessante, preso nas minhas mãos, para que me lembre que sou pedra, concha, areia e mar.
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