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A mostrar mensagens de janeiro, 2022

Gramática

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  Quero conjugar o verbo amar na tua boca No tempo presente indicativo da tua pele Calar o tempo no imperativo enquanto deslizo a caneta na folha de papel. Sem regras irei guardar o teu gemido Derrubar parêntesis de prazer e de loucura Na exclamação da tua alma quase nua. No papel, as letras já desbotadas Testemunham a vaga nuvem da tua ausência. O corpo outrora brasa, sente o gelo da distância. Reescrevo a gramática do meu sentir Revejo o gesto nobre e doce da nossa dança Onde tu e eu entrelaçados como ramos Fomos Árvores, Luz e Esperança.                                                           Anne

Albert Camus...Aniversário da sua morte

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  (…) Amo ou venero poucas pessoas. Por todo o resto, tenho vergonha da minha indiferença. Mas aqueles que amo, nada jamais conseguirá fazer com que eu deixe de amá-los, nem eu próprio e principalmente nem eles mesmos. São coisas que levei muito tempo para aprender; agora já sei.                                                                           – Albert Camus, em “O Primeiro Homem”